segunda-feira, 4 de abril de 2011

Que tédio!

Suspirar pelos cantos, quem diria, não é privilégio só dos apaixonados e sonhadores. Na verdade, é um dos primeiros sinais de que o desânimo e o aborrecimento estão nos dominando. É absolutamente normal a sensação de tédio vir à tona durante atividades monótonas e repetitivas. Mas, por sorte, a nuvem escura do tédio desaparece logo depois que a tarefa desinteressante é concluída. Bom, pelo menos para algumas pessoas... Para outras, o aborrecimento se torna crônico a ponto de se confundir com uma depressão. Tédio é uma espécie de indisposição para fazer qualquer coisa, inclusive atividades que normalmente achamos prazerosas, como ler um livro ou ouvir música. Já a depressão é mais profunda e vem acompanhada de sintomas como a tristeza e baixa auto-estima. O tédio em si, não pode ser considerado um comportamento patalógico, é mais um modo de ser, de encarar a vida. Mas nem por isso é preciso ceder ao marasmo, afinal, vários estudos mostram que, se ele é constante, prejudica o rendimento no trabalho e nos estudos, e quando passa dos limites, pode abrir uma porta para a depressão. Portanto, quando o aborrecimento se instala, é melhor reagir. Em outras palavras, se você está mal e acha que se sentirá entediado se sair de casa, saia mesmo assim. Cercar-se de boas companhias também é um antídoto poderoso. O único cuidado é saber quem vai conviver com você. Pessoas muito pessimistas, que acham que tudo está bem e concordam com tudo, com o tempo podem deixá-lo ainda mais entediado. No caso de amigos que exageram nas críticas ou que reclamam de tudo, há o risco de jogarem um balde de água na sua tentativa de aplacar o desânimo. Dedicar-se a um ou vários hobbies também é saudável, principalmente para quem tem um trabalho repetitivo ou acha que a vida está ficando chata demais. Por fim, é essencial saber olhar para o nosso mundo interior e perceber que as emoções são mais complexas do que imaginamos. E, se elas oscilam de vez em quando, é normal - só não dá pra viver estacionado no lado de baixo da gangorra. Fonte: Revista Saúde é Vital.


Escola de Educação Básica Professor Henrique da Silva Fontes.

Alunas: Letícia do Nascimento, Luana Lozeyko e Cristiane Casagrande. Série: 8ª1.

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