terça-feira, 17 de agosto de 2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Falsos malandros (Luis Carlos Prates)

Como são idiotas, bah, e pensam que são malandros. Falo dos jovens homens. E elas, então? Todas metidas a modernas e não passam de ingênuas que beiram o retardo psicológico.

Estou falando desses jovens, eles e elas, que andam por aí, em maioria. Quando entro nas escolas para fazer palestras, já começo dizendo que "aqui neste auditório de 500, 600 de vocês, vai ser difícil achar um esperto, um guri ou guria que, de fato, possa se dizer esperto. O que mais há aqui dentro é trouxo, metido a esperto”.

E dou exemplos: sair por aí cantando os pneus do carro, se achando o tal, qualquer doente mental faz isso. Beber, encher a cara na pizzaria da cidade, abrir o porta-malas do carro e deixar o som berrar é coisa de abobado, de um estúpido que pensa que está agradando. Pobre bronco.

E as gurias, que agora deram para beber? Deram, também, para consumir "balinhas" de ecstasy, que ridículas. E se acham. E por que fazem isso? Porque não se garantem, se acham feias, sem graça, sem idéias, sem nada de interessante. E elas têm razão, é isso mesmo. E o são porque não estudam, porque não se respeitam, porque se deixam passar de mão em mão por bobões que nada sabem da vida e que andam de carrões dados pelos pais. Que malandragem é essa?

Acabo de ler que jovens no Rio e São Paulo (só lá...?) não sabem mais o que inventar para se drogar nas baladas, nas festinhas. Andam misturando todo tipo de remédios psicotrópicos com bebidas ou sem elas para ficarem "numa boa". Pobres diabos.

E já nem vou falar dos pais deles, na maioria das vezes infelizes existenciais que justificam a loucura dos filhos. Essa é leitora, infelizmente, a verdade do que anda por aí. Comportadas, claro, as magníficas exceções, tão raras, tão raras.

Quem conhecer alguma pessoa, uma única, um jovem, um único, que tenha resolvido os seus problemas existenciais com drogas, por favor, faça-me saber. Vou recomendá-lo ao Faustão, ao Fantástico, para uma entrevista.

E a pessoa será anunciada assim: e agora vocês vão conhecer alguém que resolveu todos os seus problemas de covardia existencial com drogas, com vocês, fulano de tal... Bolas!

O diacho disso tudo é que tem muito "velho", caras de 25 anos para cima, consumindo drogas, legais e ilegais, para dar combate ao vazio existencial, às frouxidões do caráter. E muitos desses fazem filhos. Pior de tudo, acharam uma sonsa com quem casar. Duvidas do que digo? Dê uma saidinha à noite e espiche o olhar...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

DESIGUALDADE, PRA QUÊ?

Por: Run Felipe Bruno - 2º ano 7
Você considera que brancos (as) e negros (as) tem as mesmas condições de vida? É preciso pensar sobre a questão da desigualdade, oportunizando espaços de discussão que valorizem e diminuam a questão do preconceito e da discriminação.
É importante pensar que todas as pessoas são diferentes, portanto, ninguém é igual a ninguém, por isso, as diferenças devem ser respeitadas, É IMPORTANTE SABER CONVIVER COM O DIFERENTE.
A questão racial, envolvendo, especificamente, brancos (as) e negros (as) é um problema enraizado desde as grandes navegações, quando os europeus subjugaram várias tribos africanas na colonização da África, ainda os escravizando e enviando-os para a América, desde este momento, as desigualdades sociais aumentaram e, apesar da atual conscientização quanto a igualdade dos povos, eles ainda não conseguiram suprir séculos de preconceito e submissão, mesmo após a abolição da escravidão negra, algo que no Brasil há pouco mais de cento e vinte anos, os negros ficaram delegados a um papel secundário no desenvolvimento do Brasil Republicano, quadro que felizmente vem se transformando na últimas décadas, com políticas dirigidas a tal finalidade mas que ainda não garantiram uma igualdade efetiva.
Porém, políticas públicas que asseguram empregos, vagas em universidades e outros benefícios aos negros (as) não são suficientes para resolver o problema da desigualdade racial, há algo muito mais profundo que transpassa isto, são valores enraizados na moral e ética de alguns que fazem com que a perpetuação do preconceito continue, é necessário uma conscientização a estes de que pertencemos a uma única raça que é a raça humana e que valores morais e éticos não estão nos genes dos seres humanos, mas que são construídos socialmente.
Partindo deste pressuposto é preciso pensar o que se ganha ou o que se perde com pensamentos reducionistas que só levam à conflitos ou retrocessos no que se refere às diferenças, não somente raciais mas de todos os aspectos. É necessário se discutir pensamentos igualitários de justiça e democracia, onde todos possam ser respeitados e tratados de forma honrosa.
No campo da igualdade de gênero e do enfrentamento a todas as formas de discriminação: sexual, racial, étnica e por orientação sexual, é preciso focar o pensamento no trabalho comunitário, nos grupos sociais expondo experiências e oportunidades de crescimento da sociedade e valorização de todos esses aspectos para diminuir as desigualdades sociais.
É necessário refletir criticamente acerca das desigualdades existentes entre mulheres e homens, discutindo também as abordagens de classe social, geração, raça, etnia e sexualidade, pois todas estão direta ou indiretamente ligadas. A discussão sobre o tema deve ser ininterrupta, pois não há um único objetivo a atingir, é através dela que objetivos são alcançados e novos são propostos, ou seja, não há um fim para esta discussão sobre a desigualdade racial, mas existe uma permanente batalha para amenizarmos as injustiças de nossa comtemporaneidade.
Bom seria se o preconceito e o desrespeito jamais existissem e a igualdade fosse sempre uma prática cotidiana, mas, no entanto, a caminhada ainda parece estar apenas começando.