segunda-feira, 21 de março de 2011

Ministério da Saúde divulga estudos sobre HIV/aids e população negra brasileira

As pesquisas servem de subsídios para o fomento de políticas públicas. Inclusão social, ações afirmativas e estratégias de gestão participativa, voltadas a redução da vulnerabilidade dessa população são fundamentais para combater as doenças
Hoje 21 de março é o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. Em 1960, cerca de 20 mil negros sul-africanos protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. Em memória à tragédia, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia mundial.
Apesar de todos os esforços que foram feitos até agora, o Brasil ainda tem muitas batalhas a enfrentar. As desigualdades econômicas do País influenciam diretamente na incidência de casos HIV/aids na população de menor nível socioeconômico. Parte da nossa população negra faz parte desta estatística.
Um número expressivo de negras brasileiras ainda têm baixos níveis de escolaridade e não possuem plano de saúde. Na região serrana do estado do Rio de Janeiro, por exemplo, 58,8% delas possuem apenas o ensino fundamental completo/incompleto e 55,6% não tem assistência de saúde privada. Mas o fator mais preocupante é, sem dúvida, a opressão. Por sentirem-se com menos poder de negociação diante do parceiro sexual, essas mulheres se expõem a contextos sociais de vulnerabilidade que podem culminar na infecção pelo vírus da aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Atento a esta realidade e em busca de soluções, o Ministério da Saúde investiu em uma série de estudos sobre HIV/aids e a população negra brasileira (veja publicação). Uma das pesquisas, realizada com jovens mulheres moradoras de 10 diferentes comunidades do Rio de Janeiro, comprova que 74% são negras, 39% são sexualmente ativas e 24,4% destas mulheres são portadoras de DST. Esta é apenas uma parte da realidade brasileira.
Os resultados das pesquisas de DST e HIV/aids em afro-descendentes brasileiros servem de subsídios para o fomento de políticas públicas. Ao todo, foram realizadas 10 pesquisas em sete estados brasileiros a partir da Chamada de Pesquisas Nacionais em População Negra e HIV. Inclusão social, ações afirmativas e estratégias de gestão participativa, voltadas a redução das condições de vulnerabilidade da população negra são fundamentais para o controle dessas doenças e o Ministério da Saúde está disposto a trabalhar e ajudar a modificar o quadro atual.
fonte: www.aids.gov.br

terça-feira, 15 de março de 2011

A importância do Ômega-3 na capacidade mental

O cérebro humano representa apenas 2% do nosso peso total, mas usa aproximadamente 20% do oxigênio consumido por todo nosso corpo quando está em repouso. Ele é um órgão complexo que só recentemente tem sido desvendado.

Você já sabe que os alimentos que comemos influenciam o nosso corpo. Mas o que você não sabe ainda é que eles podem ter muito mais do que uma simples influência no funcionamento do nosso cérebro.

O humor, a motivação e a performance mental estão intimamente ligados aos alimentos que ingerimos. Estudos mostram cada dia mais que algumas substâncias contidas em determinados alimentos podem aumentar a capacidade mental.

Mais de 20% do cérebro é constituído de substâncias gordurosas que desempenham importantes funções. A saúde do nosso cérebro depende não só da quantidade de gordura que ingerimos, mas principalmente do tipo de gordura.

A performance mental exige um tipo específico de gordura encontrado mais freqüentemente em peixes, conhecidos como ácidos graxos Omega-3.

Os ácidos graxos Omega-3 são conhecidos por serem componentes fundamentais da membrana externa das células cerebrais. É através dessa membrana que todos os sinais nervosos fluem.

Então a presença de Omega-3 cria um ambiente ideal para a troca rápida de "mensagens" entre as células do nosso cérebro. Se o cérebro para de receber Omega-3, ele procura se adaptar a essa deficiência. Como conseqüência ele fica "preguiçoso" e as respostas passam a ser mais lentas. Quando esse comportamento é repetido dia-após-dia, o cérebro passa a encarar esse novo estado como sendo o seu novo padrão normal de funcionamento.

É aí que problemas de memória, alterações de humor e dificuldades de aprendizado podem se tornar freqüentes.

Estudos mostram que o consumo regular de Omega-3 está ligado aos seguintes benefícios:
Boa concentração;
Boa memória;
Motivação;
Boas habilidades motoras;
Boa velocidade de reação;
Neutralização do stress;
Atividade antiinflamatória;
Atividade anti-trombos (entupimento dos vasos sanguíneos);
Redução dos níveis de colesterol;
Redução da tensão arterial.
Os benefícios do omega 3 estendem-se para a redução do risco de desenvolver diversas doenças, incluindo:

Diabetes;
Acidente vascular cerebral (derrame);
Artrite reumatóide;
Asma;
Síndromes inflamatórias intestinais (colites);
Alguns tipos de cancro;
Declínio mental.
Além de todos esses benefícios para o cérebro, o Omega-3 atua na redução dos níveis de triglicérides e conseqüentemente reduzir os riscos de doença do coração.

As fontes principais de Omega-3 são os peixes de águas profundas e frias (salmão, atum, bacalhau, arenque, cavalinha, sardinha, truta) e os óleos de peixe.

Para quem não gosta ou não inclui os peixes ou os óleos de peixe no cardápio, as sementes de linhaça e o óleo de linhaça são as melhores alternativas como fonte de Omega-3. Com os avanços tecnológicos, hoje já encontramos Omega 3 em cápsulas concentradas.

Além de todos esses benefícios para o cérebro, o Omega-3 atua na redução dos níveis de triglicérides e conseqüentemente reduzir os riscos de doença do coração.

Fonte: corpoperfeito.com.br

quarta-feira, 9 de março de 2011

SINTOMAS E FASES DA AIDS

Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 8 a 12 semanas após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.
Com o freqüente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos do sistema imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns são: febre, diarréia, suores noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a AIDS. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos médicos, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma outra situação de risco, faça o teste!

Fonte: www.aids.gov.br

8 de Março - Dia Internacional da Mulher

SAÚDE DA MULHER
A manutenção da boa saúde da mulher exige uma série de cuidados e atitudes preventivas. Cada mulher tem uma história e uma bagagem hereditária que devem ser analisadas cuidadosamente com a supervisão de um médico, para garantir uma vida saudável e sem surpresas.
Nesta página os temas sobre saúde estão setorizados para facilitar a pesquisa.
Alertamos, porém, que nenhuma informação dispensa a confirmação, orientação e o tratamento de um médico especialista. Ainda que o artigo encontrado pareça perfeito para você, não adote nenhum tratamento sem consultar seu médico. Cada pessoa tem sua história e suas características. Só seu médico pode dizer quanto eles podem reagir com qualquer medida que você adotar.
Curiosidades
Sem destino
Você sente dores pelo corpo todo e não sabe a razão? Caminhe. As dores podem ser sintomas de fibromialgia, uma doença que atinge 5% da população provocada pelo mau funcionamento do mecanismo que regula a dor no corpo. Para melhorar os sintomas, geralmente acompanhados de depressão e ansiedade, o melhor é andar. A conclusão é de Valéria Valim, que fez um estudo com 80 mulheres de 18 a 65 anos que têm a doença. Metade delas fez alongamento três vezes por semana e outro grupo caminhou na mesma freqüência. As que caminharam sentiram-se mais dispostas, a ponto das outras, com invejam, pedirem para trocar de grupo. Para o reumatologista Jamil Natour, o chefe do setor de coluna Vertebral da Universidade Federal de São Paulo, que coordenou o estudo, a caminhada é ideal porque alivia não só as dores como diminuem os problemas emocionais dos pacientes.

Gás e Álcool
Evitem alternar drinques com bebidas não - alcoólicas gasosas, com àgua tonica e soda. É que o gás transporta o álcool para o sangue mais rapidamente, informa a médica Beatriz Cotrim. Isso vale também para o champanhe, a cerveja, os vinhos frisantes e todos os alcoólicos com gás.

Veneno para pressão alta
As pesquisas sobre o veneno da jararaca feitas pelos brasileiros Maurício Rocha e Silva e Sergio Ferreira foram o ponto de partida para o desenvolvimento do captoprill, um dos remédios mais usados em todo o mundo para tratar a hipertensão. Eles descobriram que esse veneno estimula a liberação da brandicina, substância que provoca queda da pressão arterial.

Coma antes de voar
Fazer uma refeição leve antes de embarcar no avião pode evitar desmaios e problemas cardíacos durante o vôo. Segundo Makoto Matsumura, médico e pesquisador da escola de medicina Saitama (japão), a ingestão de alimentos e de bebidas não - alcoólicas aumenta a saída de sangue do coração, garantindo o fornecimento de oxigênio para o cérebro e o próprio coração.
Fonte: Folha Equilíbrio

quarta-feira, 2 de março de 2011