Por: Run Felipe Bruno - 2º ano 7
Você considera que brancos (as) e negros (as) tem as mesmas condições de vida? É preciso pensar sobre a questão da desigualdade, oportunizando espaços de discussão que valorizem e diminuam a questão do preconceito e da discriminação.
É importante pensar que todas as pessoas são diferentes, portanto, ninguém é igual a ninguém, por isso, as diferenças devem ser respeitadas, É IMPORTANTE SABER CONVIVER COM O DIFERENTE.
A questão racial, envolvendo, especificamente, brancos (as) e negros (as) é um problema enraizado desde as grandes navegações, quando os europeus subjugaram várias tribos africanas na colonização da África, ainda os escravizando e enviando-os para a América, desde este momento, as desigualdades sociais aumentaram e, apesar da atual conscientização quanto a igualdade dos povos, eles ainda não conseguiram suprir séculos de preconceito e submissão, mesmo após a abolição da escravidão negra, algo que no Brasil há pouco mais de cento e vinte anos, os negros ficaram delegados a um papel secundário no desenvolvimento do Brasil Republicano, quadro que felizmente vem se transformando na últimas décadas, com políticas dirigidas a tal finalidade mas que ainda não garantiram uma igualdade efetiva.
Porém, políticas públicas que asseguram empregos, vagas em universidades e outros benefícios aos negros (as) não são suficientes para resolver o problema da desigualdade racial, há algo muito mais profundo que transpassa isto, são valores enraizados na moral e ética de alguns que fazem com que a perpetuação do preconceito continue, é necessário uma conscientização a estes de que pertencemos a uma única raça que é a raça humana e que valores morais e éticos não estão nos genes dos seres humanos, mas que são construídos socialmente.
Partindo deste pressuposto é preciso pensar o que se ganha ou o que se perde com pensamentos reducionistas que só levam à conflitos ou retrocessos no que se refere às diferenças, não somente raciais mas de todos os aspectos. É necessário se discutir pensamentos igualitários de justiça e democracia, onde todos possam ser respeitados e tratados de forma honrosa.
No campo da igualdade de gênero e do enfrentamento a todas as formas de discriminação: sexual, racial, étnica e por orientação sexual, é preciso focar o pensamento no trabalho comunitário, nos grupos sociais expondo experiências e oportunidades de crescimento da sociedade e valorização de todos esses aspectos para diminuir as desigualdades sociais.
É necessário refletir criticamente acerca das desigualdades existentes entre mulheres e homens, discutindo também as abordagens de classe social, geração, raça, etnia e sexualidade, pois todas estão direta ou indiretamente ligadas. A discussão sobre o tema deve ser ininterrupta, pois não há um único objetivo a atingir, é através dela que objetivos são alcançados e novos são propostos, ou seja, não há um fim para esta discussão sobre a desigualdade racial, mas existe uma permanente batalha para amenizarmos as injustiças de nossa comtemporaneidade.
Bom seria se o preconceito e o desrespeito jamais existissem e a igualdade fosse sempre uma prática cotidiana, mas, no entanto, a caminhada ainda parece estar apenas começando.
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